Fui cegado pelas sombras.
Fiquei inconsciente pelas luzes.
Homens manobram as marionetas, cujas formas são projectadas nos écrans da vida.
Os sacerdotes lançam os seus pozinhos, dilacerando ao seu bel-prazer todos aqueles que parecem ver além do vendaval dos brilhos.
A parafernália de luz e vultos é intensa e magnetizante. Poucos são os que fogem ao seu cinismo.
Fora as alegorias, a verdade está lá fora: no chão, na rua e em nós.
Muito forte. És também um poeta. Todos somos, afinal.
ResponderEliminar